Acabei de ler um texto da Joana Paixão Obras sobre o quão difícil, desafiante pode ser uma relação. No dia em que celebra o seu primeiro aniversário de casamento - e apesar de estar já há 10 anos com o marido - fala-nos sobre os revés que os amores podem ter, as dificuldades que atravessam e o quão difícil, por vezes, é parar e escutar o outro (mesmo que seja em longas conversas no carro). Como considero este o meu espaço de partilha, também eu fiquei a pensar neste tema e apesar de não serem 10 mas sim (quase) 3 anos ao lado do P., sinto que já ultrapassamos muitas barreiras (em muitos casos erguidas por nós mesmas). Uma relação não é fácil, requer partilha - de espaço, tempo e vontades. E aí esta o grande desafio... A ténue linha que separa a invasão do outro, para a complementariedade e criação de uma terceira pessoa: o nós.
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No baú das promessas por cumprir, estava a de andar de bicicleta pelas ruas de Amesterdão. Mal o despertador revelava a leve brisa da matina, já eu queria ir, sobre duas rodas, conhecer os cantos e encantos desta cidade. Mas nos meus sonhos, não estava uma sensação térmica de 1 grau...
Quando os dias correm mal e as rotinas se tornam demasiado monótonas, temos sempre Paris. A memória de uma cidade onde da luz se faz vida.
Dizem que o bom filho à casa torna. E ainda que seja portuense, a casa não é onde nos sentimos bem? Então por isso, pelo segundo ano consecutivo, rumei até à ilha da Madeira para fazer dela a minha ilha-postal.
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